#Degustação: Brooklyn East India Pale Ale

As India Pale Ale, mais conhecidas como IPAs, surgiram em meados do século XIX devido as colônias inglesas  instaladas na Índia. Já sabia-se das propriedades bacteriófagas do lúpulo e do álcool, e como a maioria das Pale Ale chegavam estragadas, decidiu-se adicionar uma dose a mais de lúpulo, e também aumentar seu teor alcoólico, justamente para a cerveja aguentar ao grande período de viagem.

O que temos hoje aqui é uma East India Pale Ale da cervejaria Brooklyn. No copo, uma cor acobreada muito bonita com uma espuma branca, consistente, que subiu bem e durava sempre até o final. Já no nariz, uma sensação deliciosa dos lúpulos florais, remetendo aos pinheiros, toques cítricos leves, nota-se um pouco do álcool mas sem destoar o conjunto, e um malte em segundo plano, levíssimo.
Ao passar para a boca, outra grande experiência, os cítricos ganham força, agora sobrepondo os florais, o álcool fica mais perceptível conforme a cerveja esquenta, e sempre um malte como segundo plano.

É uma cerveja mais agressiva, devido as altas cargas de lupulo e maior teor alcoólico (6,9%), mas para quem realmente aprecia uma boa IPA, esta é uma ótima representante, e é bom sempre ter uma ou duas na geladeira.


Por: Felipe Bosini Gressler Baptista

Blogueiros Brasileiros de Cerveja: Entrevista com Gerhard Beutling, mestre-cervejeiro da Eisenbahn

No dia 23 de março, em meio ao Festival Brasileiro da Cerveja, alguns blogueiros de cerveja foram convidados pela cervejaria Eisenbahn para uma visita à fábrica e uma conversa com o mestre-cervejeiro Gerhard Beutling.

Na entrevista abaixo, o Sr. Gerhard fala sobre o portfolio da Eisenbahn – destacando algumas cervejas em especial – e o mercado cervejeiro, entre outros assuntos. Confira:

Esta é uma produção coletiva do

Matéria retirada do site BebendoBem

#Degustação: Hoegaarden. Witbier, não basta ser de trigo, tem que ter especiarias.

As witbiers tem origem na escola cervejeira belga. 'Essa cerveja de trigo alemã é gostosa, mas é meio chatinha, vamos botar coentro e laranja!' e assim deve ter surgido esse estilo de cerveja tão adorado e refrescante, estou falando hoje de uma das mais conhecidas do estilo, Hoegaarden.

A começar pelo líquido, que tem uma espuma que sobe muito bem, de bolhas médias e pouco consistente, mas que durou bem. Com uma coloração dourada, levemente turva, apresenta aromas iniciais de malte, passando para cravo, leve coentro e banana em segundo plano. 

       Já na boca, mais malte, agora com o cravo e o coentro marcando bastante presença, nota-se levíssima banana novamente num 'backstage' com um final levemente seco, mas muito refrescante. Uma ótima pedida para as mulheres, pois apresentam aromas e paladares mais amigáveis e delicados, com um corpo suave.

Tenho que dar meu ar de graças que elas voltaram ao mercado brasileiro, depois de um certo sumiço, agora posso voltar a apreciar esta deliciosa cerveja!

Por: Felipe Bosini Gressler Baptista